segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

CAMINHOS

Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado.


Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.


Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
"A questão não é por que nos apaixonamos por Elvira e não por Débora. A questão é: por que nos apaixonamos? Estamos sempre tentando justificar a escolha de um parceiro em detrimento de outro, e não raro dizemos: "Não entendo como fui me apaixonar logo por ela". Mas não é isso que importa. Poderia ser qualquer uma. A verdade é que a gente decide se apaixonar. Está predisposto a envolver-se – A candidata a esse amor tem que cumprir certos requisitos, ló­gico, mas ela não é a razão primeira de termos sucumbido. A razão primeira somos nós mesmos.

Cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar. Estamos tendo a oportunidade de zerar nosso hodômetro. De sermos estreantes. Uma pessoa acaba de entrar na sua vida, você é 0km para ela. Tanto as informações que você passar quanto as atitudes que tomar serão novidade suprema – é a chance de você ser quem não conseguiu ser até agora."

Um comentário:

  1. Olha, não acho que devemos ir direto ao ponto, e nem acho que ser imediatista seja resultado de maturidade.

    Somente com muita intimidade e tempo de conhecimento alguém poderia colocar as mãos em mim.

    Nada haver com a tal modernidade,mas com o fator psicológico: cuidar do físico e mente com responsabilidade.

    A minha vida amorosa foi feita sem pressa e o resultado está sendo valioso.
    Sou seletiva demais para ter atitudes urgentes.

    No interior das pessoas imediatistas existe uma grande guerra entre a razão e a vaidade de se achar certa, mas o coração é terra que ninguém entra,não é mesmo?

    Nunca comecei um relacionamento zerada, carreguei comigo todos os meus acertos e erros,como poderia avaliar o meu querer sem o uso da experiencia?

    A paixão é rebelde,maluca e desmiolada,não aceito os seus conselhos e nem ando de mãos dadas com essa megera.

    Prefiro o amor,para começar,o amor próprio.Cheia de amor por mim mesma,posso em fim conhecer aquele que vai me amar,tanto quanto eu me amo. Jamais aceitaria menos do que isso.

    Sempre digo: cada um se coloca e vive como quer.Não somos iguais,graças a Deus!
    O resultado da Ação fala por si.

    Recebo muitos clientes que se envolveram com as tais paixões instantâneas que cairam de paraquedas em suas vidas, hoje não só eles choram a dor do erro,mas suas familias também.

    Sem dúvida nenhuma, a nossa relação amorosa sempre será com alguém igual a nós.

    A física Quantica explica que o relacionamento é baseado na JUSTIÇA.

    A palavra fogo não deixa ninguém queimado, assim como falar de amor não significa a real presença desse sentimento.

    Para muitos o amor fica somente nos versos bonitos,acho que pela vergonha de admitir nunca tê-lo sentido.

    Eu poderia explicar de mil maneiras o que sinto:
    no amor a realização absoluta vem junto, o amor vibra,ele é pura energia. Ele é o ponto final de qualquer outra relação.
    O amor é autentico, a paixão é fantasia.

    Olho nos olhos do meu esposo e me vejo inteira.
    Recebo dele o mesmo tratamento que Deus oferece aos seus filhos mais queridos.

    O amor que recebo e dou não tem nada haver com o dito popular: "infinito enquanto dure"

    A nossa oração:
    Que seja imortal e ÚNICO,posto que é luz.

    PS:Espero que goste do comentário,obrigada pelo convite.

    Um grande abraço
    Gemária Sampaio

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