Em meados do século XX a manifestação da sexualidade feminina continuava sendo considerada um perigo: recato sexual era um selo de garantia de uma mulher honrada e pura. Já aos rapazes, a moral social permitia experiências sexuais antes do casamento e com várias mulheres, pois o homem tinha essas necessidades naturais. Dessa forma, enquanto havia uma restrição da sexualidade feminina aos parâmetros do casamento convencional, as experiências sexuais masculinas eram amplamente favorecidas e aceitas"
Nos anos 80, 90. As mulheres queimaram sutiãs, queimaram calcinhas, queimaram perucas, queimaram tudo. Os movimentos feministas culminaram numa enorme luta por direitos e autonomia laboral e social. Foi daí em diante que as mulheres começaram a conseguir trabalhar, viver e na verdade não depender apenas do casamento para ser uma pessoa feliz. –
Será que você já pensou que a mulher nos anos 60 não podia
ser pega num lugar ESCURO com alguém ? Que as moças não podiam andar sozinhas
pelos lugares ? Que existia um código de conduta implícito na comunidade, na
região, no bairro, que se auto-autorizava a amigos, familia, pastores,
educadores, fofocar sobre o comportamento
das moças ?
As mulheres da
geração de 50,60,70 são mulheres profundamente estigmatizadas por marcas
culturais e sociais quanto a sua conduta em relação aos homens/parceiros. Esse
estigma produziu por sua vez, filhas e outras gerações de mulheres que por
osmose, por aprendizagem, detiveram parte dessa cultura.
A traição era encarada de uma maneira digamos...tolerável.
As moças entendiam que o casamento era a salvação de sua vida de estigmas, e
que, se se divorciassem iam cair num abismo de preconceito e discriminação sem
fim. E era realmente isso que acontecia. Por isso há os casamentos que duram já
quase 60 anos, por medo, acomodação, muitas vezes. Historias de moças que eram
traídas pelos seus maridos com empregadas domésticas, prostitutas, com a
ciência da parceira são notórias. -Entende agora porque mulheres são chatas?
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