Os mestres na faculdade me ensinam sobre justiça, lei, moral e direitos humanos, falam de ética de como formar cidadãos e vencedores... Penso comigo, quantas pessoas ouviram aquelas palavras e fizeram o mesmo caminho? A pergunta é: Fizeram a diferença, deixaram o mundo melhor?
Os professores incendeiam a sala quando perguntando a nova leva de estudantes o que querem fazer, e ouço planos dos mais variados, onde figuram juizes, delegados, promotores e outros operadores da lei.
Em minha
primeira leitura como estudante de Direito começaram a aparecer
várias palavras estranhas como Jurisprudência, legítima
defesa putativa, exclusão de antijuridicidade, interdito
proibitório, repetição de indébito… Enfim, é uma salada de esquisitices que assustam num primeiro
momento. E ainda temos os sinônimos para
palavras bem simples, por exemplo, interpretação tem um
monte de variantes: hermenêutica, ilação, exegese
(esta aqui, cada um pronuncia de uma forma diferente).
Constituição vira Carta Magna, Lex Fundamentalis. E assim fica aquela impressão
de que é preciso falar e escrever dificil para ser um bom advogado, e as palestras de juristas parecem ser uma verdadeira demonstração de conhecimento de palavras complicadas.
Será que essa linguagem empolada e compreendida apenas em um pequeno círculo irá fazer a diferença, essas são perguntas a serem respondidas no decorrer do curso. De qualquer maneira quando iniciei o curso de direito era uma pessoa, agora sou outra pessoa, com olhar mais critico, mais humano, porque o conhecimento abre a visão do homem na medida que ele o adquire, é esta a fórmula que os professores nos ensinam nas aulas, parece haver uma conspiração a meu favor do destino já que conto com bons professores reunidos com um só obejtivo me tornar uma pessoa melhor, pelo menos prefiro pensar assim.
Celso Melo Franco
Celso Melo Franco
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