terça-feira, 12 de agosto de 2014

OS MISSIONÁRIOS DO SABER

          Os mestres na faculdade me ensinam sobre justiça, lei, moral e direitos humanos, falam de ética de como formar cidadãos e vencedores...  Penso comigo, quantas pessoas ouviram aquelas palavras e fizeram o mesmo caminho? A pergunta é: Fizeram a diferença, deixaram o mundo melhor?

         Os professores incendeiam a sala quando perguntando a nova leva de estudantes  o que querem fazer, e ouço planos dos mais variados, onde figuram juizes, delegados, promotores e outros operadores da lei.

     Em minha primeira leitura como estudante de Direito começaram a aparecer várias palavras estranhas como Jurisprudência, legítima defesa putativa, exclusão de antijuridicidade, interdito proibitório, repetição de indébito… Enfim, é uma salada de esquisitices que assustam num primeiro momento. E ainda temos os sinônimos para palavras bem simples, por exemplo, interpretação tem um monte de variantes: hermenêutica, ilação, exegese (esta aqui, cada um pronuncia de uma forma diferente). 

     Constituição vira Carta Magna, Lex Fundamentalis. E assim fica aquela impressão de que é preciso falar e escrever dificil para ser um bom advogado, e as palestras de juristas parecem ser uma verdadeira demonstração de conhecimento de palavras complicadas.

      Será que essa linguagem empolada e compreendida apenas em um pequeno círculo irá fazer a diferença, essas são perguntas a serem respondidas no decorrer do curso. De qualquer maneira quando iniciei o curso de direito era uma pessoa, agora sou outra pessoa, com olhar mais critico, mais humano, porque o conhecimento abre a visão do homem  na medida que ele o adquire, é esta a fórmula que os professores nos ensinam nas aulas, parece haver uma conspiração a meu favor do destino já que conto com bons professores reunidos com um só obejtivo me tornar uma pessoa melhor, pelo menos prefiro pensar assim.

Celso Melo Franco

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