segunda-feira, 11 de outubro de 2010

VOCÊ E A FELICIDADE


O que seria a alegria se não tivéssemos nem um momento de dificuldade? É verdade que quando estamos tristes dá vontade de desistir, perdemos a esperança, choramos, nos fechamos para o mundo. Pare um pouco e lembre-se de todas as vezes que você caiu sempre havia um dia seguinte, um outro e um outro. Algumas vezes você sentiu uma mão amiga te levantando. Outras vezes você respirou fundo e levantou sozinha, com vontade de tentar mais uma vez. O importante é saber que sempre após a queda, ainda que demore um pouquinho ou um pouco mais de tempo, você se levanta mesmo quando acredita que todas as suas forças extinguiram-se e que o mundo acabou com elas.
Neste momento, você percebe a importância das amizades, da esperança, da força de vontade, do querer, do buscar, do acreditar. Acreditar em um mundo melhor, acreditar em amor eterno, em amor fraterno. Acreditar em paz e respeito pelo planeta e pelo ser humano. Acreditar também no poder de um sorriso e de uma ajuda sem pedir nada em troca. E que tem uma pessoa lá em cima, olhando por você.
Provavelmente você caia de novo, mas tenho certeza que também vai alcançar o topo de muitas montanhas. O bom de tudo isso é que você vai acumulando experiência e tornando-se uma pessoa melhor. Os maiores ensinamentos da vida estão nos becos escuros, onde parece não ter nada. Tenha sensibilidade e paciência para saber encontrá-los.
O mundo com as suas diferenças e semelhanças funciona em um ciclo perfeito de vida em que todos têm a chance de buscar a sua felicidade e alcançá-la. Obstáculos sempre existirão e pessoas com más intenções estarão a sua volta. É inevitável que as pedras estejam em nosso cominho.
O diferencial aqui, é saber lidar com tudo isso, da melhor forma possível para que você não saia ferido. Saber tirar proveito dessas situações, aprendendo com elas, poderá tornar a sua vida muito mais fácil e gratificante.
Gostaria de dividir com vocês trecho do livro,COMER REZAR E AMAR:
"O caminho do ioga consiste em dasatar os nós inerentes à condição humana, algo que definirei aqui, de forma extremamente simplificada, como a desoladora incapacidade de sustentar o contentamento. Ao longo dos séculos, diferentes escolas de pensamento encontraram explicações diferentes para o estado de aparente falha inerente do ser humano. Os taoistas chamam-no de desequilíbrio; o budismo, de ignorância; o islamismo põe a culpa de nosso pesar na rebelião contra Deus; e a tradição judaico-cristã atribui todo o nosso sofrimento ao pecado original. Os freudianos afirmam que a infelicidade é o resultado inevitável de um embate entre nossas pulsões naturais e as necessidades da civilização. (Como explica minha amiga psicóloga, Deborah: "O desejo é uma falhna de design.") Os iogues, no entanto, dizem que o descontentamento humano é um simplescaso de identidade equivocada. Nós somos infelizes porque achamos que somosmeros indivíduos, sozinhos com nossos medos e falhas, com nosso ressentimento e nossa mortalidade. Acreditamos equivocadamente que nossos pequenos e limitados egos constituem toda a nossa natureza. Não conseguimos reconhecer nossa natureza divina mais profunda. Não percebemos que, em algum lugar dentro de todos nós, existe um Eu supremo que está eternamente em paz. Esse Eu supremo é a nossa verdadeira identidade, uniersal e divina. Se você não perceber essa verdade, dizem os iogues, estará sempre desesperado, ideia expressa de forma inteligente na seguinte frase irritada do filósofo estoico grego Epíteto: "Você leva Deus dentreo de si, seu pobre desgraçado, e não sabe disso."

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