domingo, 28 de abril de 2013

CLASSE MÉDIA





Moradora da Rocinha, a favela mais conhecida do Rio de Janeiro. Sua freguesia, formada por mulheres da zona sul, que Josineide atende em domicílio, proporciona uma renda de R$2.000 “Classe média,eu?”A idéia surpreende Josineide Mendes Tavares, uma manicure de 34 anos, 1.500 a R$ 2 mil por mês. Ela e os dois filhos pequenos vivem numa casinha de 35 metros quadrados. Lá dentro, ela tem uma televisão de tela plana de 29 polegadas, nova, equipada com serviço de TV por assinatura e DVD. Fãs de Cartoon Network e Discovery Kids, as crianças assistem à televisão sentados nas cadeiras de uma pequena mesa de jantar, porque na sala apertada não cabe um sofá. O fogão de quatro bocas é antigo, mas o freezer e a geladeira Josineide acaba de comprar. Na laje, um extenso varal com roupas da moda e uma lavadora de última geração. “Compro tudo em parcelas a perder de vista”, diz ela. Ainda faltam um computador e um videogame. Ah!, sim. Josineide quer mais um celular. Ela já tem dois, mas diz precisar do terceiro para estar sempre à disposição da clientela. Josineide e os filhos formam uma família típica da nova classe média brasileira, segundo uma pesquisa divulgada na semana passada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Rio. De acordo com esse estudo, nos últimos seis anos cerca de 20 milhões de brasileiros deslocaram-se da base para o miolo da pirâmide social.A nova classe média é muito distinta, em imaginário, que a classe média tradicional de nosso país. Não têm hábito de leitura e são absolutamente pragmáticos. Assim, valores universais e regras gerais são colocados sob suspeição com facilidade, a não ser que vinculadas aos valores religiosos.
Porque lêem pouco, não são facilmente convencidos pelas manchetes de jornais. A grande imprensa ainda não descobriu este filão e continua empregando editores oriundos – ou com ideário – da classe média tradicional, que hoje transita entre certo liberalismo comportamental e conservadorismo político. O inverso, obviamente, dos valores dos emergentes. Porque os emergentes são pragmáticos e religiosos, não necessariamente nesta ordem e nem mesmo mantendo coerência entre discurso e prática.  O fato é que os formadores de opinião são outros.



A classe media sustenta os ricos e os pobres,pois consome os produtos dos ricos,é a classe media paga uma tonelada de impostos para esse tanto de beneficios que so vao para a pessoas de baixa renda.A classe media alem de 1000 impostos tem que pagar escola,plano de saude e etc.E ainda tem que aguentar esses planos governamentais mal feitos,como o de cotas para a escola publica,ao inves de melhorar a escola publica,para que nao precise pagar uma escola particular, eles fazem é segregar as vagas.Se a classe media nao tiver como pagar um curso superior fica praticamente largada,sem apoio algum. 
Sem falar em pedagios nas estradas,taxas de aeroportos que nao servem pra nada,pera ai eu ja paguei impostos,querem explorar mais. 
Planos de saude carissimos que difilcultam o maximo para utilizarmos,e o estado deveria ficar mais na cola deles. 
Tem que valorizar mais a classe media,pois é ela que sustenta esse país.
A imprensa não se cansa de falar na “nova classe média”, ou classe C, que, segundo as pesquisas, foi ampliada — com a ascensão social dos pobres — e está consumindo mais, desde eletrodomésticos até passagens aéreas. A última pesquisa do gênero, divulgada na semana passada, foi realizada pela WMcCann, e procurou avaliar o uso que a classe C faz da internet. Entre janeiro e fevereiro deste ano,  — agência que resultou da fusão da W/Brasil, do publicitário Washington Olivetto, com a norte-americana McCann — realizou 3.050 entrevistas com homens e mulheres de 17 a 45 anos, em 26 cidades de cinco países (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México), e constatou que 70% dos entrevistados eram consumidores emergentes e apenas 30% integravam a classe média típica.São muitos os fatores que motivam o aumento de consumo da classe C, mas poucos estão diretamente relacionados com a eleição do presidente Lula em 2002. O que levou parte da imprensa a associar uma coisa e outra foi uma pesquisa realizada pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e publicada há exatamente três anos. Intitulado “A Nova Classe Média”, o estudo de 85 páginas foi coordenado pelo pesquisador Marcelo Cortes Neri, Ph.D. em Economia pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e teve lançamento de gala no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em 28 de agosto de 2008, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico. O evento contou com a presença Luiz Inácio Lula da Silva, cujo rosto, diante da conferência do economista Marcelo Neri, oscilava entre a bonomia e o fastio.
E não era para menos: Lula devia estar se vendo num espelho com sua ladainha do “nunca-antes-na-história-deste-país”.

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