sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

VIVA AS BALZAQUIANAS






A mulher madura possui uma inteligência reveladora, um quê de mistério, 
um jeitinho de sedutora, uma beleza atraente, é dona de si. Ela respira juventude. Aliás, o encantamento é cada vez maior.
Essa coisa de menininha bonitinha é para quem tem energia demais para desperdiçar, prefiro o manejo racional de recursos.
Mais do que isso, já estou na fase de pensar na preservação das minhas espécies em extinção.
Não sou a Mata Atlântica, e já não tenho aquela lenha toda.
Aquele negócio de ter orgasmo assim ou assado (assado é péssimo) elas já resolveram há mais de uma década. E já viveram o suficiente para se darem ao luxo de filosofarem sobre a vida, sem aquelas bobagens que as meninas de vinte pensam e dizem e, às vezes, até escrevem em diário.
No verão chega ao seu esplendor debaixo do sol. Sabe a medida certa da sua cor e do seu suor. Sai da água como se saísse de um aquário, como se desfilasse em cima da água. Ela se pinta pouco, ao contrário das de vinte . No máximo um batom básico. Não se enchem de perfumes e podem pintar o cabelo até de vermelho que lhe cai bem. Depois de uma certa idade, a gente deixa de lado o interesse superficial.
Beleza continua sendo fundamental, mas precisa ter aquele olhar da experiência, da loba. Mulher interessante tem que ter mais de 30, sem limite de idade para continuar em forma. É aquela tiazona de quem você ri agora. É riso histérico de novato diante de uma grande verdade da natureza. Uma conversa vale por uma noite de amor. É difícil de explicar essas sutilezas para a molecadinha.
Imaginem este quarentão tentando dizer para a gatinha turbinada que é preciso criar um clima, ter luz difusa e muito beijo demorado.
Não funciona, nem fazendo desenhinho. É uma questão hormonal, dedico este post as últimas mulheres que conheci, aquelas que definem o parceiro pelo faro e não pelo marketing.

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