Caro professor,
Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e
tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um
profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais
de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que
o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao
marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando
sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais
liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma
imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras.
Me é uma pressão terrível, escrever sobre Marx e sua
ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio
Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada
dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a
democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se
declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros
reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo
consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais,
destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito
aos mais velhos, etc.
Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no
Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está
para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de
uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando
os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso
através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de ‘’educação
libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao ensino, desde o
infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem
lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os
meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela
esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser
de direita.
Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da
ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas,
todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos.
O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte,
Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico,
o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do Sudeste
Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas
já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros
urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais.
As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a
25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e
assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças
também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias
da Revolução’’, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam
‘’crimes contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de
arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser
alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os
castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência
estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no
ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um
recém-nascido indefeso.
Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para
expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante
de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como
os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me
manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo
sofrido.
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