Esses dias, na aula de TGE, a professora estava
falando sobre alguns filósofos. Sócrates, Platão, Aristóteles. Tinha também os
mais modernos, posteriores a Sócrates, chamados naturalistas. - Ah,nesse momento
lembro dos meus professores filósofos ,eles não são filosofos mas como eles me
despertaram o pensar gosto de chama los assim, na verdade as aulas se misturam e parece estar
todosos professores falando quase do mesmo assunto acho que agora é que o mundo ta fazendo
sentido pra mim...olho as pessoas pela janela do carro e penso que muitos ignoram o porquê das
coisas ,apenas estão aqui pra correr atrás de dinheiro e satisfazer apetites biológicos
enfim estou passado com
essa minha descoberta
possivelmente já vivi
um terço de minha vida, talvez a metade. Tenho me perguntado qual o sentido de
se viver. Será acumular dinheiro, títulos e olhos de inveja? Poderá ser, talvez
para alguns, mas não pra mim. Estou convencido que a vida é o belo, seja em uma
música, uma história, um poema, um ardente amor ou companhias agradáveis. O
restante é curral e ração. Criamos uma ilusão de felicidade e dedicamos nossa
existência a essa ilusão, algo como a aquele filme, Matrix. Quero mais. Tenho
sede de viver, de sentir minhas vísceras se revirando diante de algo que
arrebanhe minha alma e me embriague, pra mim esta embriaguês está na arte na
musica e no conhecimento.
Minha esposa me disse
você é o que chamam de existencialista, gosto disso. Segundo essa
corrente, uma vez que morreram os deuses e até o próprio Deus, o homem está só
e, em sua orfandade, a existência só faz sentido de duas formas: através da
arte, ou através da luta revolucionária. Como vivemos em uma época estéril de
ideais só nos resta a arte.
Minha esposa indaga essa frase que Deus está
morto foi dita no século dezenove, por Nietzsche, se não me engano e, ainda
segundo ele, quem matou Deus foi o próprio homem, depois que experimentou a
fruta da árvore da ciência do bem e do mal. Depois de Darwin, nada mais é o
mesmo. Quanto a mim, depois de anos devotando minha vida à religião organizada,
não me preocupo mais com uma ordem moral pro mundo. É meio parecido com a moral
religiosa grega, antes de Sócrates, é claro. Não me preocupo com a existência
de uma inteligência superior, que cria regras e governa o universo, se isso se
confirmasse o mundo seria bem diferente. Por isso me identifico com sua visão
de mundo a esse respeito, . Penso que essa ordem moral pro mundo é uma
tentativa de “domesticar” – esse termo é nietzscheano – o animal homem.
Funciona, afinal nossas instituições são solidificadas nessa crença básica.
Mas, como disse, não estou me importando muito com isso. Tenho pensado mais em
a qual curral me confinar e que tipo de besta de carga irei ser. É mais ou
menos
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