sábado, 31 de outubro de 2015

MOMENTOS DE TENSAO


O Comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, decidiu demitir o general Antonio Hamilton Martins Mourão do Comando Militar do Sul e transferi-lo para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília.
O general emitiu opinião pedindo o povo despertar da luta patriótica
Alguém lembrará que o Artigo 142 da Constituição atribui aos militares a tarefa subsidiária de garantir a ordem interna. É verdade. Mas não dá para citar apenas um pedaço do caput do texto. Fiquemos com ele inteiro:
“Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”isso é supercomplicado ele é comandante de tropa é muito perigoso mas ao mesmo tempo ele é um cidadão.
Militar, padre, pastor todos tem o direito e o dever se manifestar contra o que acreditam está errado. Isto constitucional. Cada qual se responsabiliza por aquilo que diz. No caso em questão, nossas forças armadas estão sucateadas, soldos pela hora da morte, e assistindo toda uma série de desmandos. Paciência tem limite. Militar também tem família, tem estudar os filhos, cuidar da saúde, da alimentação, pagar impostos e outras coisas, além de viver debaixo e sob égide deste políticos desonestos e incompetentes que temos. Logo, os militares são iguais aos demais cidadãos. Então, tem que falar sim. Não é golpe não, é direito, e neste caso, direito de quem se sente acuado faz muito tempo.

O que vejo aí são apenas imagens sequenciais da Revolução Francesa (1789-1799). Foi lá que a esquerda apresentou o seu cartão de visita ao mundo. O que fizeram os jacobinos, petistas primitivos, com a “direitinha inconformada” da época? Decapitaram-na em nome da liberdade, igualdade e fraternidade. Usando o falso escudo da democracia e dos direitos individuais, a esquerda se alastrou pelo mundo afora. Passou as últimas décadas usando vários nomes ideológicos, mas com o mesmo projeto criminoso de poder e o mesmo fundamento: a submissão do indivíduo ao poder do Estado. Foi assim com o stalinismo, na Rússia. Stalin permaneceu durante anos no poder cometendo as maiores atrocidades se valendo do poder estatal. Até hoje não foi punido pelo genocídio na Ucrânia. Putin nem precisou criar um “comitê soviético da verdade” para continuar poderoso praticando crimes contra os países vizinhos e o próprio povo. Foi assim com o fascismo, na Itália. Foi assim com o social-nacionalismo trabalhista, o nazismo, na Alemanha de Hitler. Está sendo assim o maoismo na China e o castrismo em Cuba. É assim o chavismo bolivariano na Venezuela. Está sendo assim o lulopetismo no “Brasil do PT”. Segundo recente noticiário, comparsas da sofisticada organização criminosa chegaram ao cúmulo de receber pixulecos pelo petrolão enquanto eram julgados pelo mensalão. A esquerda, definitivamente, perdeu o medo da espada da lei. Falta chegar o dia em que o mais frágil dos marginais do poder irá entrar sozinho em nossa casa, conhecendo nosso medo, para arrancar-nos a voz da garganta. E já não poderemos dizer mais nada. Não sobrará ninguém para reclamar. Não, a melhor saída do Brasil não pode ser o aeroporto. Ninguém é de ferro, nem os generais…

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