O Comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas,
decidiu demitir o general Antonio Hamilton Martins Mourão do Comando Militar do
Sul e transferi-lo para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em
Brasília.
O general emitiu opinião pedindo o povo despertar da luta patriótica
O general emitiu opinião pedindo o povo despertar da luta patriótica
Alguém lembrará que o Artigo 142 da Constituição atribui aos
militares a tarefa subsidiária de garantir a ordem interna. É verdade. Mas não
dá para citar apenas um pedaço do caput do texto. Fiquemos com ele inteiro:
“Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha,
pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e
regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da
lei e da ordem.”isso é supercomplicado ele é comandante de tropa é muito
perigoso mas ao mesmo tempo ele é um cidadão.
Militar, padre, pastor todos tem o direito e o dever se manifestar
contra o que acreditam está errado. Isto constitucional. Cada qual se
responsabiliza por aquilo que diz. No caso em questão, nossas forças armadas
estão sucateadas, soldos pela hora da morte, e assistindo toda uma série de
desmandos. Paciência tem limite. Militar também tem família, tem estudar os
filhos, cuidar da saúde, da alimentação, pagar impostos e outras coisas, além
de viver debaixo e sob égide deste políticos desonestos e incompetentes que
temos. Logo, os militares são iguais aos demais cidadãos. Então, tem que falar
sim. Não é golpe não, é direito, e neste caso, direito de quem se sente acuado
faz muito tempo.
O que vejo aí são apenas imagens sequenciais da Revolução
Francesa (1789-1799). Foi lá que a esquerda apresentou o seu cartão de visita
ao mundo. O que fizeram os jacobinos, petistas primitivos, com a “direitinha
inconformada” da época? Decapitaram-na em nome da liberdade, igualdade e
fraternidade. Usando o falso escudo da democracia e dos direitos individuais, a
esquerda se alastrou pelo mundo afora. Passou as últimas décadas usando vários
nomes ideológicos, mas com o mesmo projeto criminoso de poder e o mesmo
fundamento: a submissão do indivíduo ao poder do Estado. Foi assim com o
stalinismo, na Rússia. Stalin permaneceu durante anos no poder cometendo as
maiores atrocidades se valendo do poder estatal. Até hoje não foi punido pelo
genocídio na Ucrânia. Putin nem precisou criar um “comitê soviético da verdade”
para continuar poderoso praticando crimes contra os países vizinhos e o próprio
povo. Foi assim com o fascismo, na Itália. Foi assim com o social-nacionalismo
trabalhista, o nazismo, na Alemanha de Hitler. Está sendo assim o maoismo na
China e o castrismo em Cuba. É assim o chavismo bolivariano na Venezuela. Está
sendo assim o lulopetismo no “Brasil do PT”. Segundo recente noticiário,
comparsas da sofisticada organização criminosa chegaram ao cúmulo de receber
pixulecos pelo petrolão enquanto eram julgados pelo mensalão. A esquerda,
definitivamente, perdeu o medo da espada da lei. Falta chegar o dia em que o
mais frágil dos marginais do poder irá entrar sozinho em nossa casa, conhecendo
nosso medo, para arrancar-nos a voz da garganta. E já não poderemos dizer mais
nada. Não sobrará ninguém para reclamar. Não, a melhor saída do Brasil não pode
ser o aeroporto. Ninguém é de ferro, nem os generais…
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