
Outro dia li uma opinião a respeito em algum lugar e aquilo me fez meditar sobre esse assunto, afinal que relevância tem o sexo no primeiro encontro, como as pessoas pensam a esse respeito nos dias de hoje.
Posso fazer sexo no primeiro encontro? A pergunta parece estranha, afinal estamos em 2010, hoje as mulheres tem um papel completamente diferente daquele de 40 anos atrás, lutamos pelo direito ao voto, pela igualdade no emprego, já queimamos soutien nas praças, lutamos pelo direito ao planejamento familiar e pelo direito a opção de ter ou não filhos, ganhamos nosso espaço na sociedade, provando que somos tão capazes quanto qualquer homem, então porque tal preocupação? Isso hoje me parece um retrocesso.
Por que me preocupar com o que meu parceiro irá pensar de mim se quiser fazer sexo com ele no primeiro encontro? Se tivermos afinidade, que diferença fará isso acontecer no primeiro, no segundo ou no trigésimo encontro? Aliás, se não houver afinidade, melhor que saibamos logo, não é verdade? Pra que insistir em algo, e só descobrir que não dará certo depois de 30 encontros?
Não será uma transa no primeiro encontro o que me tornará menor ou banalizará os relacionamentos entre as pessoas, muito pelo contrário, as pessoas vivem pregando que sexo não é tudo em um relacionamento, mas sem falsos pudores, me diga se é possível um relacinamento amoroso saudável sem afinidade sexual? É claro que não estou aqui a defender uma postura promiscua com relação ao sexo, o que não defendo e uma postura hipócrita, se decido me entregar a alguém em um primeiro encontro é porque com a mais absoulta certeza esse alguém deve ter me tocado de forma muito especial, e por isso mesmo não posso admitir ser julgada por essa atitude.
Hipocrisia em minha opinião é querer ser respeitada apenas por meu comportamento sexual, por transar ou não no primeiro encontro, não é a forma como encaro ou manifesto meu desejo sexual aquilo que me caracteriza como uma pessoa digna de respeito. Quero ser respeitada por minhas qualidades morais, intelectuais e não pela minha postura diante do sexo, o sexo não deve ser usado como forma de rotular as pessoas, somos livres se somos capazes de assumir nossas próprias escolhas, se não transferimos para os outros as consequencias de nossos próprios atos, se um cara deixa de me respeitar porque me entreguei a ele no primeiro encontro, com certeza esse cara é que não é digno do meu respeito, minha opção sexual e a forma como me relaciono não definem que tipo de pessoa sou.
Entrega sexual no primeiro encontro, se me sentir a vontade e quiser isso, sim... porque não?
Cristiane
"Há três tipos de pessoas que têm sorte na vida: as que querem, as que perseveram e as que sabem amar de verdade"
ResponderExcluirvoce e muito especial para mim,esse seu post ta numa sofisticaçao que apaga deleta e mostra como e bom ser amado como escravo